domingo, 9 de junho de 2013

"O Livro que só queria ser lido"


(Uma Adaptação do conto Homônimo de José Letria, p'los Valdevinos - Teatro de Marionetes.)

'Ola Pessoal. Sugerimos mais esse vídeo a vocês que estão visitando nosso Blog. O vídeo "O Livro que só queria ser lido", conta uma linda história de um livro que teve o seu tempo, que esteve na moda, que passou de mão em mão, que teve leitores apaixonados e depois acabou na prateleira do aquecimento e da solidão; E que tinha de forma incessante alimentar um sonho - o de voltar a ser lido,que é uma forma de ser amado. Durante a sua solidão, teve como companhia uma velha máquina de escrever, que também caístes na condenação do esquecimento. Juntos, foram encontrados formas de ultrapassar a tristeza de se sentirem esquecidos. O Livro que só Queria Ser Lido, traz consigo uma riqueza de Ensino, uma Aprendizagem que é um elogio do livro transmitido pela leitura e concerne uma verdade essencial: os livros partilharão sempre conosco, pela vida a fora, a magia da aventura e do saber;'

Professora de Língua Portuguesa - Creusa Calixto.

Drop Literário: Um pouco mais sobre Clarice Lispector

 
 
 
 
  
 
 
Professora Daniela Ribeiro
Primeiro contato com a leitura



Meu contato com a leitura ocorreu durante a 1a série do ensino fundamental ciclo I . Minha ex professora de nome Aparecida  fez com que a leitura "aparecesse" para mim como uma agradável descoberta. Sabemos das criticas em relação à cartilha, mas foi a cartilha Caminho Suave que  tranquilizou a minha aprendizagem  em relação à leitura de palavras que ela tomava de cada aluno. No entanto, na 4a série  do primário uma professora me marcou no sentido de que não me incentivava a escrever. E foi na 5a série que minha professora de Português  apresentou à turma livros paradidáticos da série Vagalume. 
Assim, adorava ler esses livros. Quanto ao Ensino Médio, pelos bons professores que tive, acabei por despertar para a Literatura e eis -  me aqui ,hoje, professora de Língua Portuguesa. E vejo em muitos de meus alunos com "olhos brilhantes"o  encantamento do mundo literário. Adoro muito a escritora Clarice Lispector, me identifico demais com sua escrita, suas frases principalmente porque seu principal objetivo é o de atingir  as regiões mais profundas  da mente das personagens para sondar complexos mecanismos psicológicos. São comuns em Clarice histórias sem começo, meio ou fim. Por isso, ela se dizia, mais que uma escritora, uma "sentidora", porque registrava em palavras aquilo que sentia. Mais que histórias, seus livros apresentam impressões e  isso me encanta...
As personagens criadas por Clarice Lispector descobrem-se num mundo absurdo; esta descoberta dá-se normalmente diante de um fato inusitado - pelo menos inusitado para a personagem. Aí ocorre a “epifania”, classificado como o momento em que a personagem sente uma luz iluminadora de sua consciência e que a fará despertar para a vida e situações a ela pertencentes que em outra instância não fariam a menor diferença.
Esse fato provoca um desequilíbrio interior que mudará a vida da personagem para sempre.
Para Clarice, "Não é fácil escrever. É duro quebrar rochas. Mas voam faíscas e lascas como aços espelhados". "Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas". "Minha liberdade é escrever. A palavra é o meu domínio sobre o mundo."
   "Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo".        
 

Professora Daniela de Souza da Silva Ribeiro